O início de doenças no sorgo granífero está diretamente ligado ao clima, presença do patógeno e híbridos susceptíveis. O controle químico no momento certo é muito importante para diminuir as perdas e manter a sanidade da planta até o final do ciclo, o que ajuda muito no enchimento dos grãos.
Conheça abaixo as principais doenças que afetam o cultivo:
Antracnose – (Colletotrichum graminicola, spp. Sublineolum).
Caracterizada por lesões circulares, escuras com centro pálido, onde ocorre o desenvolvimento do patógeno. Ataca colmo, folhas e panícula. Ocorre em condições tropicais e temperadas. O controle se faz com uso de sementes Certificadas e sadias, tratamento de sementes, rotação de cultura e manejo adequado do solo.
Helminthosporiose – (Exserohilum turcicum).
Consiste em lesões de coloração vermelho a amarelo-alaranjada, alongadas e elípticas, que ultrapassam as nervuras das folhas, levando à seca prematura das mesmas. Ocorre e maior proporção em cultivos de safrinha no sul do Brasil (presença de alta umidade e temperatura entre 18 e 27 ºC).
Ergot – (Claviceps africana)
Também conhecida por doença açucarada do sorgo, ocorre durante florescimento (estágio 6), por algum distúrbio climático de frio ou seca durante essa fase que ocasiona pouca produção de pólen, então o fungo se aproveita para colonizar o ovário causando uma “mela” de coloração clara na panícula. A perda é significativa nos campos de semente, podendo inclusive inviabilizar a colheita em áreas comerciais gravemente afetadas pela doença. O melhoramento genético para tolerância à doença, a utilização de cultivares precoces e respeitar o calendário de implantação para evitar o florescimento em temperatura amenas são as medidas mais efetivas para não haver perdas por Ergot. Após ocorrido o florescimento não haverá mais disseminação de Ergot.
Macrophomina – (Macrophomina phaseolina).
Doença que ataca principalmente o colmo da planta, podendo causar o tombamento da mesma pelo apodrecimento do colo e raízes. É uma doença favorecida pelo stress hídrico na maturação e se caracteriza por minúsculos pontos escuros presentes no interior do colmo da planta que podem ser vistos com auxílio de lentes de aumento. Buscar a tolerância genética através de híbridos comerciais e manejo de fungicidas são boas ferramentas no controle da doença.
No mercado existem bons princípios ativos fungicidas capazes de controlar com eficácia essas e outras doenças que afetam o cultivo do sorgo. Vale lembrar a importância de monitorar a lavoura, onde geralmente as aplicações preventivas até o estádio 5 (emborrachamento) tem mostrado grande resultado. Escolha a melhor genética de sorgo do mercado, com híbridos mais sadios, tolerantes às principais doenças capazes de lhe proporcionar o maior rendimento.
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